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O ato de habitualmente morder a boca está frequentemente associado ao estresse e à ansiedade

O ato de habitualmente morder a boca está frequentemente associado ao estresse e à ansiedade

O hábito compulsivo de morder a boca1, tanto os lábios quanto a parte interna da bochecha2, é muito mais comum do que se imagina. Classificado como um comportamento repetitivo focado no corpo, o hábito é considerado mais comum entre aqueles que lidam com estresse ou ansiedade. Em um estudo publicado na revista BioMed Research International, os pesquisadores investigaram a mastigação como um comportamento de enfrentamento do estresse. O estudo aponta que a mastigação sob condições estressantes atenua os aumentos induzidos pelo estresse na corticosterona plasmática e nas catecolaminas, bem como a expressão de substâncias relacionadas ao estresse, como fatores neurotróficos e óxido nítrico. Além disso, a mastigação reduz as alterações induzidas pelo estresse na morfologia do sistema nervoso central3, especialmente no hipocampo4 e no hipotálamo5.
1 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
2 Bochecha:
3 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
4 Hipocampo: Elevação curva da substância cinzenta, que se estende ao longo de todo o assoalho no corno temporal do ventrículo lateral (Tradução livre de Córtex Entorrinal; Via Perfurante;
5 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
Terapia genética controlou a retinopatia diabética por pelo menos um ano

Terapia genética controlou a retinopatia diabética por pelo menos um ano

Uma forma de terapia genética estabilizou ou melhorou a retinopatia diabética1 (RD) por até um ano, particularmente em pacientes com RD não proliferativa (NP), mostrou um pequeno estudo clínico, com resultados divulgados em comunicado da REGENXBIO, publicado na Cision PR Newswire. No geral, cerca de 40% dos pacientes melhoraram o estado da doença e outros 30% apresentaram doença estável após uma única injeção2 de RGX-314 direcionado ao fator de crescimento do endotélio vascular3 (VEGF). No subgrupo de pacientes com RDNP, 29 dos 30 apresentaram doença estável ou melhora na Escala de Gravidade da Retinopatia Diabética1 (DRSS), incluindo todos os pacientes tratados com a dose mais elevada.
1 Retinopatia diabética: Dano causado aos pequenos vasos da retina dos diabéticos. Pode levar à perda da visão. Retinopatia não proliferativa ou retinopatia background Caracterizada por alterações intra-retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e à oclusão vascular que pode ou não ocorrer. São encontrados microaneurismas, edema macular e exsudatos duros (extravasamento de lipoproteínas). Também chamada de retinopatia simples.
2 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
3 Endotélio Vascular: Camada única de células que alinha-se na superfície luminal em todo o sistema vascular. Regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue do interstício ao lúmem. Sua função tem sido mas amplamente estudada nos capilares sangüíneos.
TDAH foi associado ao ceratocone em homens

TDAH foi associado ao ceratocone em homens

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) foi associado ao diagnóstico1 de ceratocone em homens, de acordo com um estudo transversal de base populacional israelense, publicado no JAMA Ophthalmology. Observando os registros médicos de mais de 900.000 militares, aqueles com ceratocone tinham maior probabilidade de serem diagnosticados com TDAH em comparação com a população em geral, e os resultados permaneceram significativos após ajustes para idade, sexo e status intelectual. Ao estratificar por idade, o ceratocone foi associado ao TDAH em homens, mas não em mulheres. O fator de risco2 mais importante para o ceratocone é a fricção repetitiva dos olhos3, que irrita a superfície da córnea4.
1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
3 Olhos:
4 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
Um implante cerebral personalizado controlou o TOC e a epilepsia de uma mulher

Um implante cerebral personalizado controlou o TOC e a epilepsia de uma mulher

Num estudo publicado na revista Neuron, a equipe médica de uma paciente com uma forma grave de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) que também apresentava epilepsia1 relatou que um único eletrodo de 32 milímetros de comprimento, sintonizado para detectar os seus sinais2 neurais únicos, foi capaz de controlar ambas as condições. Ao contrário da estimulação cerebral profunda (ECP) tradicional, que fornece estimulação constante, o dispositivo em questão é “responsivo”; ele só fornece choques elétricos quando detecta padrões irregulares no cérebro3 associados ao início de uma convulsão4 ou pensamentos compulsivos. A ECP responsiva já é usada para epilepsia1, mas a equipe médica diz que é a primeira vez que é usada para TOC, bem como para tratar simultaneamente duas condições.
1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
Lesões cardíacas sugerem reconsideração da descontinuação de medicamentos para pressão arterial para cirurgia

Lesões cardíacas sugerem reconsideração da descontinuação de medicamentos para pressão arterial para cirurgia

A prática de interromper brevemente a medicação anti-hipertensiva de alguns pacientes antes de cirurgia não cardíaca não funcionou como pretendido e, de fato, levou ao excesso de hipertensão1 aguda, de acordo com um estudo publicado no European Heart Journal. As taxas de lesão2 miocárdica não foram piores, sendo até mesmo numericamente melhores, para pessoas randomizadas para continuarem com seus inibidores do sistema renina-angiotensina (41,3%) em comparação com pares sujeitos à retirada individualizada e com base farmacocinética desses medicamentos comuns em preparação para cirurgia eletiva3 (48,3%).
1 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
2 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
Estimulador da coluna permite que homem com Parkinson grave caminhe sem cair

Estimulador da coluna permite que homem com Parkinson grave caminhe sem cair

Um homem com doença de Parkinson1 que caía até seis vezes por dia agora pode caminhar vários quilômetros sem cair graças a um dispositivo que estimula eletricamente a medula espinhal2, de acordo com um estudo publicado na revista Nature Medicine. O homem experimentou uma melhoria substancial na sua capacidade de andar. Os resultados, embora baseados na experiência de uma pessoa, sugerem que esta técnica pode ser amplamente utilizada para tratar déficits de movimento em pessoas com esta doença.
1 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
2 Medula Espinhal:

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