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O ibuprofeno pode interferir no efeito anti-plaquetário da baixa dose de aspirina (81 mg por dia), usada para prevenção de doenças cardiovasculares1. Os médicos devem alertar seus pacientes para o uso apropriado da aspirina junto com o ibuprofeno.
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A proposta dos óculos com filtro de luz azul é atraente: uma maneira fácil de neutralizar aquela sensação de olhos1 embaçados que surge depois de horas navegando no celular ou olhando para um computador. As evidências para eles, porém, têm faltado em grande parte. E uma nova revisão de 17 estudos, publicada na Cochrane Database of Systematic Reviews, contribui para um consenso crescente de que eles provavelmente não previnem ou aliviam o cansaço visual. Os dados apontam que parece não haver benefício no uso de óculos com filtro de luz azul, em comparação com lentes padrão, para reduzir o cansaço visual. Os ensaios incluídos na revisão foram relativamente pequenos o maior teve 156 participantes.
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Uma histerectomia1 precoce pode servir como um fator de risco2 independente para o desenvolvimento de diabetes3 no futuro, de acordo com um estudo apresentado na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes3 (EASD), com resumo publicado na revista Diabetologia. Comparadas com mulheres com útero4 intacto, aquelas que foram submetidas à histerectomia1 tiveram um risco 20% maior de desenvolver diabetes tipo 25 incidente6 ao longo de 16 anos de acompanhamento, após ajuste para idade da menarca7, status de menopausa8 e idade da menopausa8, uso de dispositivos contraceptivos e terapia de reposição hormonal, e número de gestações. No entanto, quando analisadas por idade na histerectomia1, esse risco elevado de diabetes3 parecia se aplicar apenas a mulheres que fizeram uma histerectomia1 antes dos 50 anos. Além da idade, a ooforectomia9 foi outro fator que parecia contribuir para o risco de desenvolver diabetes tipo 25.
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As chances de ruptura de aneurismas intracranianos foram menores em pessoas que tomavam inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) para hipertensão1, mostrou um estudo chinês publicado na revista científica Hypertension. Em um banco de dados multicêntrico com mais de 3.000 pessoas com esses aneurismas registradas entre 2016-2021, as taxas de ruptura atingiram 23,4% em usuários de inibidores do SRAA e 76,6% em não usuários. O uso de inibidores do SRAA foi associado a um risco significativamente reduzido de ruptura de aneurisma2 intracraniano, e isso se aplicou aos inibidores da enzima3 conversora de angiotensina (ECA) e aos bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRAs) igualmente. Os pesquisadores destacaram a relativa segurança e acessibilidade dos inibidores do SRAA e sugeriram que um estudo randomizado4 fosse realizado para confirmar se esses medicamentos protegem contra a ruptura do aneurisma2.
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Pessoas com certos tipos de câncer1 podem ter um risco aumentado de desenvolver a síndrome2 de Guillain-Barré (SGB), de acordo com um estudo populacional dinamarquês. Ao longo de um período de 30 anos, 2% dos indivíduos com SGB também tiveram um diagnóstico3 recente de câncer1, em comparação com 0,6% daqueles em um grupo de controle pareado, relataram os pesquisadores no estudo publicado na revista Neurology. A associação foi impulsionada em grande parte por aqueles com malignidades hematológicas, cânceres do trato respiratório, cânceres de próstata4 e de outros órgãos genitais masculinos5 e câncer1 de mama6. Assim, neste grande estudo epidemiológico, o câncer1 incidente7 foi associado a um risco marcadamente aumentado de desenvolvimento subsequente de Síndrome2 de Guillain-Barré. Os resultados sugerem que fatores ainda não identificados presentes em vários tipos de câncer1 impulsionam essa associação.
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Em meta-análise e revisão publicada pelo Canadian Medical Association Journal (CMAJ) foram quantificados os danos comuns do antibiótico mais prescrito na atualidade, a amoxicilina, a partir de ensaios randomizados e controlados com placebo1.
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Estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) mostrou que o uso de antipsicóticos por crianças pode levar a um ganho de peso significativo e alterar parâmetros metabólicos, como o aumento do colesterol1 total e dos triglicérides2.
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A imunoterapia bem-sucedida para o câncer1 envolve a ativação das próprias células2 T de uma pessoa para identificar proteínas3 reveladoras chamadas antígenos4 na superfície de um tumor5 e atacá-lo. Mas alguns tumores têm um truque: escondem-se do sistema imunológico6, impedindo que seus antígenos4 sejam exibidos. Uma equipe liderada por pesquisadores da Harvard Medical School descobriu agora uma maneira de contornar essa defesa em camundongos. As descobertas sugerem uma estratégia para o desenvolvimento de tratamentos complementares que tornem as imunoterapias contra o câncer1 mais eficazes. A chave está em uma proteína chamada prosaposina, relatou a equipe no artigo publicado na revista Science.
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Entre os pacientes com cateter venoso central na unidade de terapia intensiva1 (UTI), o uso de medicamentos probióticos2 foi associado a um aumento da incidência3 de infecções4 por cateter central e morte, mostrou um estudo retrospectivo5 publicado no CHEST Journal. Em uma análise de mais de 23.000 pacientes, a taxa de mortalidade6 para aqueles com infecções4 por cateter venoso central associadas a probióticos2 (ICVCPs) foi de 25,5% em comparação com 13,4% para aqueles que não desenvolveram essas infecções4. O estudo também mostrou que as ICVCPs são duas vezes mais comuns entre os pacientes que recebem formulações em pó em comparação com outras formulações (0,76% vs. 0,33%). Dessa forma, o risco aumentado de bacteremia7 por medicamentos probióticos2 contendo organismos e o aumento associado na mortalidade6 superam os benefícios potenciais para pacientes8 com cateteres venosos centrais na UTI.
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A Society for Cardiovascular Angiography and Interventions (SCAI) divulgou uma declaração de consenso atualizada para a classificação do choque1 cardiogênico. Lançada em 31 de janeiro, a declaração fornece um modelo de 3 eixos para classificação de choque1 e representa a primeira atualização desde que a declaração original foi lançada em 2019. Desde então, novos estudos foram adicionados à base de conhecimento existente relacionada ao manejo e resultados de pacientes com choque1 cardiogênico. Com o objetivo de aprimorar o modelo de classificação, os autores incorporaram um modelo mais abrangente, alavancando dados relacionados a preditores de mortalidade2 e fatores de risco não modificáveis. Confira aqui a tabela de classificação de choque1 SCAI atualizada.
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