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A obesidade1 é normalmente avaliada pela medição do índice de massa corporal2 de alguém, mas agora pesquisadores estão pedindo uma abordagem com mais nuances, que possa ajudar no tratamento. Escrevendo no The Lancet Diabetes3 & Endocrinology, uma comissão global de especialistas médicos argumentou que, para reduzir a classificação incorreta, outras medidas de gordura4 corporal – como circunferência da cintura ou medição direta de gordura4 – também devem ser usadas, juntamente com sinais5 e sintomas6 de problemas de saúde7 no nível individual.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Uma pesquisa publicada no JAMA Network Open analisou a associação entre o uso autorrelatado de redes sociais e irritabilidade entre adultos dos EUA. O uso frequente de redes sociais, especialmente entre pessoas que postam ativamente, foi correlacionado com níveis mais altos de irritabilidade. Variáveis de engajamento político, como postagens políticas frequentes ou consumo de notícias políticas, foram associadas ao aumento da irritabilidade.   [Mais...]
As receptoras de um transplante de útero1 bem-sucedido conseguiram levar uma gravidez2 até o termo e ter filhos sem anormalidades, descobriu uma pequena série de casos publicada na revista científica JAMA. O aloenxerto de útero1 foi bem-sucedido para 14 de 20 participantes (70%) e todas que tiveram um transplante bem-sucedido deram à luz pelo menos um bebê nascido vivo. No entanto, 11 das 20 receptoras tiveram pelo menos uma complicação, e houve complicações maternas e/ou obstétricas em metade das gestações bem-sucedidas.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Resultados surpreendentes mostram que os nervos “sensoriais”, que carregam informações para o cérebro1, têm um papel direto em ajudar os tumores a metastatizar. De acordo com um estudo realizado em camundongos e em células cultivadas2 em laboratório, publicado na revista Nature, os tipos de nervos que permitem que as pessoas toquem, vejam, ouçam e provem podem ajudar as células3 do câncer4 de mama5 a se infiltrarem em outras regiões do corpo. A pesquisa também mostra que um medicamento usado para tratar náuseas6 pode bloquear interações entre algumas células3 cancerígenas e nervosas.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Células Cultivadas: Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
6 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
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Em um artigo publicado na revista Nature, pesquisadores descrevem a engenharia de uma insulina1 regulada pela glicose2 que pode alterar sua própria atividade em resposta à concentração de glicose2. A nova forma de insulina1 pode ligar e desligar automaticamente dependendo dos níveis de glicose2 no sangue3. Em animais, essa insulina1 ‘inteligente’ reduziu automaticamente as altas concentrações de açúcar4 no sangue3 de forma eficaz, ao mesmo tempo em que evitou que os níveis caíssem muito.
1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
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Um novo estudo em camundongos, publicado na revista científica Cell, aponta que acidentes vasculares1 cerebrais podem danificar órgãos distantes, incluindo o coração2, causando inflamação3. Mas os resultados também mostram que bloquear certas respostas imunológicas pode limitar o dano, reduzindo a lesão4 cardíaca.
1 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
4 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
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Um grande estudo de coorte1 de base populacional, publicado no The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, encontrou um aumento de 55% no risco de fratura2 associado à sobrecarga de ferro. O risco foi maior entre pacientes com sobrecarga de ferro confirmada em laboratório, destacando a importância dos médicos considerarem iniciar a terapia para osteoporose3 em pacientes com ferritina sérica >1000 µg/L para minimizar o risco de fratura2.
1 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
2 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
3 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
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Um adesivo que aplica pulsos elétricos na pele1 pode ser usado antes ou depois de uma cirurgia para evitar que bactérias que vivem inofensivamente na pele1 entrem no corpo e causem envenenamento do sangue2, reduzindo nossa dependência de antibióticos. As descobertas foram publicadas no periódico científico Device.
1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
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Entre mães, um histórico de transtornos alimentares ou índice de massa corporal1 (IMC2) fora da faixa normal foi associado a um risco maior de transtornos do neurodesenvolvimento e psiquiátricos em seus filhos, de acordo com um estudo de coorte3 baseado na população finlandesa, publicado no JAMA Network Open. Os maiores tamanhos de efeito foram para transtornos alimentares maternos não especificados em associação com transtornos do sono na infância e transtornos de funcionamento social e tiques. Para obesidade4 materna grave pré-gestacional, o maior tamanho de efeito foi para deficiências intelectuais.
1 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
2 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
3 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
4 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
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Um grande novo estudo, publicado no British Medical Journal, sugere que pode haver um bom motivo para comer chocolate: descobriu-se que pessoas que comiam chocolate tinham menor probabilidade de desenvolver diabetes tipo 21. Mas as descobertas vieram com uma ressalva importante. Apenas o chocolate amargo foi associado a um menor risco de desenvolver a doença, não o chocolate ao leite.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
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